A formiga adivinha a linha que leio no centro da página e percorre as letras em disparada, até a palavra poeira. O que quer me dizer? Pra sacudir a poeira? Pra deixar a poeira sentar? Formiguinha infame! No mínimo, levantou minhas poeiras passadas. Se pelo menos tivesse parado na palavra acordeão, telúrica, ou vento... Como se quisesse desculpar-se, ou responder às minhas indefinições, ela corre para o meio da linha seguinte e fica descansando sobre a palavra nada. Fecho o livro? Ou a deixo continuar provocando minha incrível disposição para os pensamentos inúteis em plena manhã de segunda-feira?
5 comentários:
humm... não acredito em pensamentos inúteis, o inconsciente está sempre falando com a gente mesmo. Enqto que no "nada" pode caber tudo, né mesmo! Bjs e uma ótima semana Lindona!
Lulih, eu adoro as considerações
sobre o nada!
É nesses momentos, que vemos os detalhes de tudo que nos cerca.
O nada é cheio de significados!
Meu carinho, linda amiga!
Eu não sou boa em dar conselhos, mas eu diria: solte-se livre às provocações da formiguinha. O divino encontra maneiras as mais incríveis para nos tocar...
Adoro a "incrível disposição para os pensamentos inúteis"... compartilho dela. Bjs!
Simplesmente genial!
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