sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Desculpe, foi engano...

Engano meu, querido leitor, o crédito do texto "Eu sei, mas não devia". Minha Maria leu e veio correndo como uma criança de cachinhos ao vento me dizer "mãe, o texto não é da Clarice, é da Marina Colasanti". Talvez não seja tarde, embora seja confuso dizer: eu bem que desconfiava. É um texto parecido com Clarice, todavia diferente de Clarice...
Semana que vem trago nova postagem, não sei se novo texto, e nem sei se meu, que ando escrevendo pouco - pra não dizer escrevendo nada... Talvez um do Padre Antônio Vieira - encontrado junto ao da Marina Colasanti, no mesmo arquivo morto das cinzas do carnaval e durante uma mudança de endereço - que fala sobre o poder do tempo. Que sorte encontrar coisas assim para nos consolar quando se tem que deixar uma casa que a gente ama ainda que não seja nossa. Pelo menos o novo endereço tem mangueiras e vento do rio, que eu não sei o que seria de minha literatura se eu não tivesse uma grande janela para contemplar todo dia o infinito.
Sei que as postagens têm envelhecido por aqui. Mas as novas palavras hão de brotar, é uma questão de tempo. Assim me promete o Padre Antônio Vieira.

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