quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Interrompendo a série...

Ando pensando seriamente em me mudar do Blogspot, por não ter descoberto ainda a difícil arte de instalar neste blog um contador de visitas. Não, eu não tenho a ilusão de que o Ave, Palavra! seja um endereço onde o leitor chega diariamente resfolegante de pressa para ler as eventuais bobagens que escrevo. Mas gostaria de saber se pelo menos sou visitada uma vez por dia! Meus três leitores, esses eu sei que aparecem por aqui de vez em quando, que queimam pestanas em torno do meu pobre latim, comem uns bolinhos de chuva, e me deixam gentis comentários. Não sei se há outros. Andei pensando também em trocar o nome do blog para algo mais atrativo, do tipo “Nós na Balada”, “Eu sou o cara”, “Muvuca”, porque conforme o último Censo, há muito mais gente que gosta de bandalheira do que de literatura. Mas a carga de pobreza seria pesada demais para as minhas costelas. E tudo para atrair leitores que não são nem de longe os que eu desejo ter... Depois, o que eu escreveria num blog com um nome desses em seu registro de nascimento? Não ando em baladas, que escritor que se preza, hoje e desde a Idade Média, gosta mesmo é de um bom boteco pé sujo – que obviamente é mais antigo que isso – apesar do exemplo de Vinicius de Moraes, que freqüentava as rodas acima das camadas de turbulência e só bebia uísque. Mas Vinicius podia. Era o cara. Já nós, do Ave, Palavra!, sentamo-nos no Empório do Índio e mastigamos as falanges pensando em estratégias miraculosas para atrair leitores... Ah, o blog poderia também se chamar “Diário Íntimo, Ilegal e Imoral”, e eu ia ter que rebolar pra inventar histórias que proporcionassem intenso prazer aos punhados de leitores. Paciência. Vamos ficando no Ave, Palavra!, sem saber quantos têm vindo.

7 comentários:

Anônimo disse...

No site SITEMETER (www.sitemeter.com) há a possibilidade de assinar-se gratuitamente o serviço de estatisticas, que pode ser incorporado ao seu blog, sem a necessidade de sair do Blogspot. Já vi, e o serviço é de altíssima qualidade - mesmo sendo gratuito. Acho que tem tudo o que você precisa. Dê uma olhada , vale a pena. Abraços.

Anônimo disse...

Eu TAMBÉM leio teu blog! Somos quatro leitores. Bj

Anônimo disse...

Olha só, passei por aqui... Mas onde é que fica esse tal de Empório do Índio? Saudade, mãezinha. Um cheiro.

Anônimo disse...

Oi, Luli... Depois de nosso encontro fortuito lá na Casa do Artesão (lembrei do Herbert que adora usar essa expressão e não o fez por menos ontem) fiquei curioso e vim dar uma espiada no teu blog... Também fiquei pensando na assiduidade em postar em blogs... Acho que ainda não incorporei a dinâmica dos posts em blogs, mas aquilo que você falou sobre isso me redimiu de minhas ausências do pepemattospontozippontonet... Meus 4 leitores assíduos (ganhei você por um leitor a mais) têm me cobrado mais posts... Desandei a comentar no blog da alcilene sobre conjuntura política e penso de vez em quando que aquilo dava um post no meu, mas aí a pregüiça... Assim que possível te mando uma entrevista da Ana Elisa Ribeiro, do Digestivo Cultural, sobre literatura, internet e esse ofício de escrever... No mais, reitero o convite ao www.overmundo.com.br e procurar por estado (AP) o que ando publicando lá... Abraços e ganhastes mais um leitor...

Anônimo disse...

Pôxa, o Empório nem é tão pé sujo assim. E tenho uma sugestão pro nome do blog: Virando o Zezeu!Iam vir até os parentes da Cracóvia. Abraços.

Anônimo disse...

não desista,seus temas têm valores,é uma guerra à ética e estética...extravagâncias amplia nossa identidade.Vamos com AVE,Palavra!
Grata calypso escobar,leitora

Fábio Luis Neves disse...

Eu também ando sempre por aqui!